Operação flagra retirada de água irregular no rio Japaratuba Mirim


Fazendeiros da região fizeram um barreamento
no rio e retirada irregular da água (Foto: ascom Sedurbs)

A Superintendência de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Semarh), Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e Pelotão Ambiental da Polícia Militar, fizeram, nesta segunda-feira, 28, uma operação no Rio Japaratuba Mirim, no município de Japaratuba, a 54 quilômetros de Aracaju.  A operação foi resultado de uma denúncia de moradores da cidade, depois que fazendeiros da região fizeram um barreamento no rio e iniciaram a retirada irregular da água.
Quando as equipes chegaram ao local, encontraram uma barragem feita por fazendeiros da região e bombas de captação de água irregular. Logo que foi constatado o crime ambiental nove bombas — que seriam utilizadas na captação da água — foram lacradas pelos órgãos responsáveis e a área foi novamente liberada para o uso da população.
De acordo com o superintendente de Recurso Hídricos e Meio Ambiente, Olivier Chagas, o apelo dos moradores foi feito no fim de semana, por meio de vídeos mostrando o problema e a Semarh, a Adema e a Polícia Militar atenderam prontamente ao pedido. “O governo de Sergipe imediatamente depois de receber a denúncia de uso irregular da água foi ao local verificar a situação”, contou o secretário.
“Nós fizemos o lacre de todas as bombas que estavam fazendo captação irregular da água aqui no rio, porque as pessoas que estão fazendo o barreamento e captação bloquearam o acesso a maioria da população. Quem precisa de água, o agricultor, o pecuarista, e até os moradores que tiram para consumo próprio não estava tendo acesso. Nossa ação hoje foi atendendo a essa denúncia de irregularidades no rio Japaratuba Mirim”, completou o superintendente.
Os fazendeiros, donos das bombas, ainda não foram identificados e, para que seja retirado os lacres dos equipamentos, precisam se apresentar as equipes da Semarh. Após isso, serão notificados e autuados. Barreamento e captação de água sem autorização dos órgãos responsáveis é crime ambiental previsto em lei e o responsável pode ser processado e pagar multa.
Fonte: ASN

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