Servidores da rede estadual paralisam por 24 horas em Sergipe

Sintasa protocolou pedido de resposta do governador sobre reivindicações.
Trabalhadores pedem reajuste salarial e Plano de Cargos e Salários.


Trabalhadores ameaçam fazer greve por três dias caso não sejam atendidos (Foto: Tássio Andrade/G1)Trabalhadores ameaçam fazer greve por três dias caso não sejam atendidos (Foto: Tássio Andrade/G1)
O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) coordena uma paralisação de 24 horas iniciada na manhã desta quarta-feira (2). Diversas categorias do setor participaram de um ato público realizado nesta manhã em frente ao Palácio dos Despachos, sede do Governo. Servidores de outras áreas também participaram da manifestação.
De acordo com a assessoria de comunicação do Sintasa, a categoria protocolou um documento para o governador em exercício, Belivaldo Chagas, pedindo que ele dê um retorno sobre os pedidos da categoria até o dia 11 de setembro.
“Nós não aceitamos ser mais enrolados. Queremos que o governador dê uma resposta e datas em relação aos pleitos das categorias. Iremos fazer também paralisações nos hospitais regionais, sendo que os que não puderem comparecer nesse ato irão ficar mobilizados em frente aos hospitais de sua lotação original”, explicou Shirley Morales, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese).
Entre as reinvindicações estão a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), o reajuste salarial e os subsídios para as categorias que estão com pendências.
“A gente veio denunciar a política de desvalorização do servidor público que está três anos sem reajuste salarial não tivemos nem a recomposição da inflação no período”, destacou Roberto Silva dos Santos, diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
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Servidores do estado pedem reajuste salarial e implantação do PCCV (Foto: Tássio Andrade/G1)Servidores do estado pedem reajuste salarial e implantação do PCCV (Foto: Tássio Andrade/G1)
“Esse parcelamento dos salários dos servidores é um procedimento injustificável, é uma manobra feita pelo Governo do Estado que tem tomado essas medidas com o único objetivo de frear o movimento reivindicatório dos trabalhadores. Essa história de não poder conceder o reajuste por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é balela, tanto que em maio ele concedeu benefício fiscal e ajuda moradia para os defensores públicos e alterou o plano de carreira do Ministério Público concedendo progressão. Essas duas carreiras são diferentes das demais?”, questionou Paulo Pedrosa, presidente do Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe (Sindifisco).
“Os delegados continuam fazendo a Operação Parcelamento. Às 14h desta quarta-feira (2) nós faremos uma assembleia para definir novas estratégias de reinvindicação e resolver se a operação terá continuidade. Acordamos hoje com a notícia que o Governo do Estado pagou a segunda parcela do salário para as demais categorias e deixou de fora só as policias Civil e Militar”, disse Paulo Márcio Cruz, presidente da Associação de Delegados de Polícia Civil (Adepol).
O Sintasa informa que há um indicativo de greve por 72 horas caso o gestor não responda neste prazo. Se isso acontecer, todas as categorias deverão fazer assembleia para decidir se vão aderir à paralisação geral no período de 22 a 24 deste mês.
Diversas categorias foram à rua levar seus pedidos para o Governo de Sergipe (Foto: Tássio Andrade/G1)Diversas categorias foram à rua levar seus pedidos para o Governo de Sergipe (Foto: Tássio Andrade/G1)
O membro da comissão dos aprovados no último concurso da Polícia Militar (PM), Cleberton Silva Lemos, também participou do ato e pediu convocação dos excedentes as vagas do edital. O argumento utilizado foi que o efetivo ainda precisa de reforço.
“Estamos procurando maneiras de convencer os servidores para que não fiquem atrelados ao Banco do Estado de Sergipe (Banese). Ou o governo paga em dia e na integralidade como a lei prevê ou nós faremos a portabilidade para outro banco. Essa será nossa forma de mostrar nossa indignação com o banco que pertence ao Governo do Estado”, finalizou João Alexandre Fernandes, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol).
Por: G1se 

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