Médicos da rede municipal de saúde de Aracaju realizam ato na prefeitura

Greve completa 23 dias de duração e categoria diz que tenta diálogo. Paralização foi considerada ilegal no dia 22 de junho.


Protesto foi realizado na porta do Centro Administrativo Aloísio Campos  (Foto: Tássio Andrade/G1)Protesto foi realizado na porta do Centro Administrativo Aloísio Campos (Foto: Tássio Andrade/G1)
Os médicos da rede municipal de saúde de Aracaju realizaram nesta terça-feira (30) um ato no Centro Administrativo Aloísio Campos. O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado deSergipe (Sindmed), João Augusto Alves de Oliveira, reclama da falta de diálogo com a prefeitura.
João Augusto Oliveira, presidente do Sindmed (Foto: Tássio Andrade/G1)João Augusto Oliveira, presidente do Sindmed
(Foto: Tássio Andrade/G1)
“O ato público vem caracterizar a falta de negociação com a categoria. O Judiciário deu a greve por ilegal, colocando como argumento ações infundadas, sem conexão e alegando que estava tendo negociação por parte de Prefeitura de Aracaju, quando não estava. A gente lamenta que o órgão não julgou nosso recurso no mesmo tempo que julgou o da Prefeitura, em menos de horas, colocando a greve como ilegal. Ignorando a imprensa e o sindicato”, retruca João Augusto.

O Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindmed) recebeu a notificação da ilegalidade da mobilização na segunda-feira (22), mas decidiram pela continuidade da paralização que dura 23 dias.

“A gente lamenta o descaso com a categoria, e queremos ser tratados de maneira igualitária. Além da implantação de multas pessoais para sindicalistas. E a greve é uma luta para que a sociedade possa analisar o que os nossos desembargadores estão pensando para nossa sociedade. Não temos esperança de vitória, por isso, vamos avaliar se há condições de continuar com a greve, por que agora quem sai prejudicado é a população”, elenca.

A categoria pede o reajuste linear e a criação de uma tabela única com vencimentos básicos. “O reajuste de 5% geral anunciado pelo prefeito João Alves Filho não cobre a defasagem salarial. Além disso, a prefeitura precisa oferecer uma contraproposta  e sentar para negociar com os médicos”, finaliza João Augusto.

Ilegalidade
O desembargador Osório de Araújo Ramos filho decretou ilegal a greve dos médicos. Para o magistrado, a greve prejudica as pessoas que dependem da assistência médica. Com a decisão, a categoria fica obrigada a retornar ao trabalho sob pena de pagamento de multa de R$ 5 mil por dia de descumprimento da medida judicial.  O valor da multa será revertido e destinado ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Por: G1se

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

BRUNNO RAMALHO, A NOVA SENSAÇÃO DA MUSICA SERTANEJA, FAZENDO SUCESSO POR ONDE PASSA.

A QUEDA DE UM IMPERIO QUE MANOPOLIZOU O SISTEMA DE TRANSPORTE URBANO DA GRANDE ARACAJU desde 1978.

Fiéis lotaram a Igreja Menino Jesus para a celebração da primeira missa do padre Wagner Santos