Polícia Militar realiza operação e fecha ruas de acesso ao Casarão do Parque

Cerca de 83 praças e 14 oficiais participam da operação
Deu início na tarde deste sábado, 30, uma operação comandada pelo coronel Luiz de Azevedo com o objetivo de retirar os moradores do prédio Casarão do Parque. A ação da polícia começou por volta das 14h com foco no bloqueio dos quatro pontos de acesso ao casarão (Rua Capela com Laranjeiras, Propriá com Lagarto, Arauá com Itaporanga e Propriá com Santo Amaro).

Cerca de 83 praças, 14 oficiais, 13 viaturas, seis bases móveis, três motocicletas e um ônibus do Batalhão de Choque dão suporte a ação e até o domingo, 31, por volta das 6h da manhã quando a reintegração deverá acontecer esse efetivo pode aumentar para 131 praças e 22 oficiais.

De acordo com o tenente-coronel Paulo Paiva, a PM foi requisitada pelo Poder Judiciário para ajudar na desocupação do local. "A negociação para retirada das famílias vem sendo realizada há alguns meses pela PM através do Grupo de Gestão de Crises e Conflitos (GGCC), mas como elas tiveram prazo estabelecido para desocupar o local no dia 27 de fevereiro deste ano através de um mandado que foi expedido pelo juiz Marcel de Castro Brito da 11° Vara Civil e vem descumprindo nós fomos acionados para dar apoio caso ainda exista resistência", afirma.

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Foto: Hivy Rhafaella
Ainda segundo Paiva, no prédio moram cerca de 100 pessoas sendo 49 crianças e dois adolescentes e o bloqueio é para evitar que esse número ganhe reforços. "Quem está no prédio permanece até que a seja realizada a reintegração, mas quem não estava na hora que chegamos não entra mais. Essa determinação é justamente para evitar que eles se algomerem e dificultem nosso trabalho como aconteceu da última vez", completa.

Naiara Gomes, 22, mora há oito meses no prédio e disse que só sair se tiver para onde ir. "Eu só vou sair do local se cumprirem com as casas que prometeram. Se eles tirarem a gente porque tem a ordem de despejo eu vou acampar na praça junto com todos os moradores até que nossos direitos sejam respeitados", desabafa.

Estiveram no local os oficiais de justiça Wilton Cordeiro e Martins Santos Ribeiro com a ordem de despejo das famílias e uma viatura da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para dar assistência a uma moradora que estava passando mal.

Fonte: A8SE@A8SE.COM

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