TRF concede liberdade para esposa e para irmã de Sukita

Habeas corpus beneficiam as duas acusadas presas em Sergipe

Movimentação da PF no momento das prisões (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A esposa e a irmã do ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita, ganharam nesta quinta-feira, 26, o direito de responder ao processo em liberdade. A primeira turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, em Recife, julgou os dois habeas corpus impetrados pelo advogado Aurélio Belém que beneficiam Silvany Yanina Mamlak, esposa de Sukita, e da empresária Clara Miranir Santos, irmã do ex-prefeito.

O advogado Aurélio Belém fez defesa oral durante o julgamento e conseguiu convencer dois dos três desembargadores que integram a primeira turma do TRF. Belém permanece em Recife, agilizando a emissão do alvará de soltura para enviá-lo a Sergipe e tem a perspectiva de que as duas mulheres sejam colocadas em liberdade ainda nesta quinta-feira, 26.

Belém entende como desnecessária a prisão de ambas as mulheres. “Os argumentos do juízo não contempla motivos concretos que demonstrem a necessidade das prisões antes do julgamento”, considerou o advogado. “Elas [as acusadas] não apresentam perigo à colheita de provas, os bens estão bloqueados, não exercem cargos públicos atualmente e as investigações já foram encerradas. Portanto, não há razão de manter as prisões”, observou Belém, em entrevista concedida ao Portal Infonet.

Derrota

Belém: vitória no TRF (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O ex-secretário de finanças do município de Capela, José Edivaldo dos Santos, não teve o mesmo destino e se mantém preso no Complexo Penitenciário Advogado Jacintho Filho (Compajaf). O TRF colocou em julgamento o habeas corpus impetrado pelo advogado Evânio Moura, mas os três desembargadores não ficaram satisfeitos com os argumentos da defesa, que também arguiu como desnecessária a prisão do ex-secretário de finanças em decorrência de ser classificado como réu primário e ter bons antecedentes criminais.

No julgamento do habeas corpus, a primeira turma do TRF decidiu pela manutenção da prisão do ex-secretário até a conclusão da acusação do Ministério Público, conforme explicou o próprio advogado Evânio Moura, em entrevista ao Portal Infonet.

O ex-prefeito Manoel Messias Sukita também se mantém preso. Mas a defesa ainda tem esperança. O habeas corpus impetrado pelo advogado Emanuel Cacho ainda não foi julgado. Ficou fora da pauta da sessão desta quinta-feira, 26. O Portal Infonet tentou ouvir o advogado Emanuel Cacho, que ainda se encontra em Recife, mas não obteve sucesso. O Portal permanece à disposição. Informações devem ser enviadas por e-mailjornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 – 8000.

Por Cássia Santana