Vereadores deixam o plenário da câmara como forma de protesto

Sessão desta terça na Câmara Municipal de Lagarto foi marcada por saída repentina do G9. Motivo foi um suposto boicote na leitura de um requerimento.





Os vereadores que formam o grupo G9, opositor ao presidente da Câmara Municipal de Lagarto, Fraga da Brasília (PSDB), decidiram deixar de rompante o plenário da casa como forma de protesto na sessão desta terça-feira (29). Motivo foi a não aceitação para votação do requerimento verbal de pedido de leitura do projeto de lei que determinaria para a primeira sessão do próximo mês uma nova eleição na câmara.
O requerimento verbal foi feito por Pedrinho da Telergipe (PR), mas ele não foi colocado em pauta pela mesa diretora. Intenção do grupo era realizar a leitura da matéria de autoria de Gilberto da Farinha (PP) que agendaria a votação para novo presidente do legislativo já no próximo dia 6 de maio
Sem ter o pedido atendido, os vereadores que compõem o G9 resolveram sair em massa do plenário, mesmo ainda tendo matérias em pauta para serem votadas. Com um número de vereadores inferior ao mínimo permitido para votação de projetos, a sessão foi encerrada e as votações transferidas para a próxima terça.
História
Professor doutor Claudefranklin Monteiro
Ainda fazendo parte das comemorações do aniversário da cidade de Lagarto, o professor doutor Claudefranklin Monteiro Santos usou a tribuna da casa na sessão desta terça, a convite do vereador Cláudio de Dona Leu (PP), e apresentou uma nova versão para a origem do nome dado ao município.
De acordo com o professor, "Lagarto" procede de um sobrenome de família, e não tem sua origem em uma pedra em formato do réptil, como até o momento era difundido. "Adalberto Fonseca não inventou a história, ele a popularizou", comentou Claudefranklin, tentando desfazer o mal entendido sobre a criação do "mito", o qual atribuiu ao padre Saraiva Galvão.
Ele explicou que a Vila Nossa Senhora da Piedade do Lagarto recebia este nome por ter como seu fundador Antônio Gonçalves de São Tomé, ascendente da família Lagarto, de raiz luso-hispânica. Já a pedra, nada se tem de indício sobre sua verdadeira existência.
Para o professor, o objetivo em pesquisar e ter um embasamento científico é contribuir com a história lagartense. Segundo ele, a proposta é ajudar, mesmo que crie de certo modo polêmicas.


Por: Portal Lagartense

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