Nem maior público do Carioca tira sensação de Maracanã vazio

Não é de hoje que o técnico do Vasco, Adilson Batista, tem criticado a falta de público nos campeonatos estaduais e a maneira como o futebol brasileiro vem sendo conduzido. Embora a partida entre
Fluminense e Vasco, na tarde de domingo, tenha sido a de maior público no Campeonato Carioca até o momento, os 19.586 torcedores presentes no Maracanã não transformaram a sensação de estádio vazio.
Após a vitória do clube cruzmaltino por 1 a 0 sobre o time tricolor, o treinador trouxe à tona novamente seu ponto de vista ao ser quetionado sobre o tema.
Segundo o treinador, a intensa sequência de jogos nivela as partidas para baixo, e isso acontece há muito tempo, desde que ele atuava como jogador.
“Agora até vocês (imprensa) estão vendo que nos Estaduais vai pouca gente.
Isso eu sempre alertei, desde que era jogador, ainda no Grêmio. Eram 99 jogos em uma competição.
Quem organiza precisa rever.
Na nossa função muitas vezes não somos consultados. É jogo toda hora, e aí o que nós vemos é um nível inferior ao que a gente acompanha no resto do mundo. Com exceção da Seleção”, desabafou Adilson.
“Hoje tem bastante gente enxergando isso, acho que quem organiza os estaduais precisa rever. Lamento, porque sempre vi o Maracanã cheio. Quem perdeu, perdeu um grande jogo na quinta, outro hoje, TV aberta, o cara gasta dinheiro para vir... Aí tem uma série de coisas. Eu sou um profissional e tenho de cumprir as minhas obrigações e ordens”, completou.
O treinador aproveitou para pedir que o famoso “Clássico do Milhão” seja realizado em paz, clima diferente da partida contra o Fluminense, na tarde de domingo, quando houve confusão nas arquibancadas do Maracanã (podemos colocar o link para a matéria da proibição da imprensa de fazer imagens da confusão) e a imprensa foi proibida de registrar imagens. “Espero que não tenhamos violência.
A rivalidade e a brincadeira, são saudáveis e fazem parte do espírito do clássico e do carioca”, disse o comandante cruzmaltino, que afirmou que a torcida espera ansiosa pelo título que não vem desde 2003, quando enfrentou o mesmo rival desta final.
“Desde 2003 existe uma ansiedade da torcida, aquela vontade de ganhar.
Para todos nós sempre uma decisão mexe. É importante, marca o profissional e existe o reconhecimento.
Mas temos que ser equilibrados, conscientes, ter dedicação e fazer o nosso trabalho como vem acontecendo.
Ter esse controle é importante em uma decisão. E o torcedor estará nos apoiando” completou.
“Encaramos com satisfação, motivação, sabendo do respeito que existe do outro lado.
Vamos jogar, ter personalidade, mostrar porque gostaríamos de vencer o campeonato.
Valorizamos e respeitamos a competição. Demos uma segurada somente em função do pouco tempo de preparação. Vamos nos preparar adequadamente pois será um jogo duro, difícil, adversário tradicional, uma rivalidade que a gente conhece bem”, finalizou.
Enquanto o rival terá uma semana desgastante, com um jogo decisivo na Libertadores contra o Emelec no Equador, na quarta-feira, o time cruzmaltino enfrentará o Resende, pela Copa do Brasil, em Manuas, na quinta-feira.
O primeiro jogo da final do Carioca será no próximo domingo, 6 de abril, às 16h (de Brasília), no Maracanã.

Por: portal Terra

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