Professor encontrado em pousada não foi assassinado, diz polícia

Corpo foi encontrado em pousada no dia 12 de janeiro deste ano.
Acompanhante do professor vai responder pelos crimes de furto e dano.

Laudo indentificou que Adalgício morreu em
decorrência de hemorragia pulmonar
(Foto: Arquivo Pessoal)

A Polícia Civil de Sergipe apresentou na manhã desta quinta-feira (26) o resultado da investigação sobre a morte do professor Adalgício Barbosa Mendonça, de 41 anos. Segundo a delegada Rosana Freitas, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), após dois meses de investigação foi constatado que o jovem de cerca de 20 anos que estava com o professor em uma pousada não foi responsável pela morte.

“O laudo cadavérico apontou que o professor morreu de hemorragia pulmonar provocada por causas ainda não esclarecidas. Só será possível saber exatamente o que causou isso após o resultado do exame toxicológico que ainda não foi concluído. Apesar disso, o primeiro laudo descarta totalmente a hipótese de homicídio inicialmente levantada”, explica a delegada.

De acordo com Rosana Freitas, a hemorragia pode ter sito provocada pelo uso de medicamento em excesso, estimulante ou ainda uma droga. “O corpo não tinha sinais de morte violenta como ferimentos ou sinais de sufocamento ou asfixia”, afirma. O professor foi encontrado morto no dia 12 de janeiro deste ano dentro de um quarto de uma pousada localizada na Avenida São Paulo, no bairro José Conrado de Araújo, em Aracaju.

O jovem que acompanhava Adalgício na pousada vai responder pelos crimes de furto e dano porque levou o celular do professor e com o carro dele derrubou o portão do estabelecimento na fuga do local.

“O rapaz deu um depoimento na delegacia que era de acordo com o resultado do laudo pericial. Ele disse que durante as práticas sexuais o professor apresentou falta de ar”, relata Rosana. A polícia não divulgou o nome do acompanhante para manter a segurança dele e da família.

Por: G1se